quarta-feira, 29 de abril de 2015 | 09h:45 Apresentação do livro "Tempo sem horas" Conceição Maia Rocha de Oliveira nasceu e reside em Aveiro, Portugal. É Licenciada, pela Universidade de Aveiro, em línguas e literaturas Modernas, Português e Francês/Ensino. Exerceu docência durante cerca de 38 anos. Participou em diversas publicações (Jornal de Escola) e colaborou, durante oito anos na publicação de uma Crónica/Artigo de Opinião, no Boletim Informativo da Freguesia de S. Bernardo, Aveiro. Aposentada, dedica-se à escrita, à pintura e à tertúlia poética e sempre que possível, colabora em actos culturais e/ou de voluntariado. É MEMBRO de diversas Associações/entidades Culturais e Sociais; Publica, regularmente, em sites e grupos virtuais, desde 2010. Livros publicados; LABIRINTO DE PALAVRAS – Poesia, 2012; TEMPO SEM HORAS, contos, 2013; Da Raiz (transparências) 2014. É co-autora em dezenas de publicações colectivas – Antologias, Colectâneas, Revistas e Agendas Culturais. Foi distinguida com alguns prémios e menções honrosas, nacionais e internacionais, na área da escrita. Sinopse da Obra Tempo Sem Horas é um conjunto de 6 histórias cujo fio condutor, reside numa quase sistemática incidência da condição feminina no nosso país, em épocas diferentes. Histórias de vidas onde se interceptam outras que se estendem por um período de duas ou três gerações, focando (levemente) os anos 50, 60 e 70, quedando-se nos dias de hoje. Constituem momentos de reflexão, e/ou de revisitação, sobre formas de vida e de pensar que se espraiam em vastos horizontes, até onde as nossas memórias tenham a capacidade de “vasculhar”. Aturadas descrições de espaços e de costumes, relacionamentos conseguidos, outros não, mas, sobretudo, ao nível dos diálogos, a utilização de expressões populares, brejeiras e ilariantes, suscitarão momentos de descontração e a vontade de conhecer episódios comuns à maioria das pessoas num discurso simples e fresco, cujo narrador, omnisciente, nos vai dando a conhecer, deixando perceber usos, costumes e valores. Várias são as temáticas abordadas; Relacionamentos familiares difíceis (infância, adolescência, juventude, velhice); O casamento como caminho de libertação quase que obrigatório, da condição feminina; A crise de valores onde se inclui a problemática do abandono e da solidão dos idosos e, daqui, a lição de vida extraída da máxima popular que nos diz “o dinheiro ajuda muito mas não é tudo” sobretudo, quando se tem um mau feitio; Época Salazarista (e pós – “primavera” Marcelista) emigração portuguesa, e guerra colonial, são, igualmente, temas de enfoque. A Revolução de 25 de Abril e anos subsequentes. A vaidade e o consumismo. O conflito, inerente à própria condição humana, presente em algumas das cenas, dá azo a momentos recambolescos e divertidos. Finalmente, o vício como motivo de tensão e dramas familiares. Voltar!